Mexem leve levemente
como quem se monta em mim
é o FMI certamente
mais nenhum me excita assim
será mesmo a ventania?
mas há pouco, há poucochinho,
o meu spread não bulia
na quieta melancolia
do meu Nib de cetim
tocas-me assim lentamente
com tão delicada leveza
mal se ouve mal se sente
lambes a minha pobreza
fui ver, a troika saía
do arroxeado prepúcio
há anos que a não via
e que saudades eu tinha!
olho-a na tua mão
pôs tudo da cor do linho
e a minha conta bancária
fica toda pegajosa
no ónus do teu cuzinho...
rijinhas, intumescidas,
as gémeas que te dão tudo
oscilam bem definidas
dizes tu: “sinto-as doridas,
está pra te vir o priudo”?
E uma infinita tristeza
daquela masturbação
entra em mim, fica em mim presa
da tortura sem tesão
8 comentários:
O que só demonstra o que eu sempre disse: nem tudo o que nos fode é erótico.
Põe isto no nosso blog, que desde em quando também temos que publicar lá pornografia ;O)
Mas é claro que isto não é pornografia, São!
Trata-se de um remix do poema de Augusto Gil, que escrevi propositadamente para receber a cavalaria troikana.
Fala de pornografia. E muito bem. Mete-o... sim... sim... mete-o tooooodooooooo... no blog porcalhoto.
Olá kikas!,
Talentosa versão do best seller de Augusto Gil!, :)
Acho o FMI mais pornografia do que este poema.
Tudo de bom,
Jorge
Obrigada Jorge,
Ainda bem que entendeste a mensagem.
Brincar com as palavras é, para mim, um enorme desafio.
As mentalidades doentes, geralmente confundem a linha divisória entre pornografia e erotismo.
No caso presente, o poema não é erótico e muito menos pornográfico.
É uma balada cantada a 10 milhões de vozes, em que só meia dúzia é que goza.
Está aberta a 3ª via para a enrabadela pornográfica.
Para mim é um desenfio... depois, claro, de um enfio.
Mas tu és uma gaja tarada ... saudavelmente tarada!
Graças a Eros!
;O)
Enviar um comentário