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Para amá-la, é preciso compreendê-la mas o mais frustrante é sair da Arrábida, sem sequer ter entrado nela verdadeiramente!
Saramago comparando-a à Serra de Sintra, acha esta, o símbolo da feminilidade e a da Arrábida, o símbolo da masculinidade: “Se Sintra é o paraíso antes do pecado, é-o mais dramaticamente.
Aqui, já Adão se juntou a Eva. E o momento em que esta serra se mostra, é o que antecede o grande ralho divino e a fulminação do anjo”.
Aqui, já Adão se juntou a Eva. E o momento em que esta serra se mostra, é o que antecede o grande ralho divino e a fulminação do anjo”.
A questão da serra ser masculina, feminina, assexuada ou hermafrodita, é irrelevante. O que importa referir é a sensação que ela nos transmite … uma espécie de big bang interno, uma explosão de bem estar, em que o universo se paralisa num segundo infinito e nos liberta de tensões acumuladas, provocando um mergulho de tranquilidade!