sábado, 12 de setembro de 2009

Sapatos, uma obsessão!




Encontrei nos escaparates, o livro “Eu quero aquele sapato” cuja autora é uma jornalista da Vanity Fair.

É óbvio que faz todo o sentido escrever sobre este objecto de culto … para nós mulheres, trata-se de um acessório tão íntimo que é provavelmente o primeiro gesto "adulto" que fazemos enquanto crianças. Aquele sapato faz-nos crescer, por instantes, e sonhar com o dia, ainda longínquo, da nossa feminilidade.

Eu já tinha um fétisch por sapatos mas confesso que a série Sex and the City é a principal responsável pela minha obsessão por este acessório e principalmente por Manolo Blahnik, um autêntico guru na matéria.

Metaforicamente, a obsessão por sapatos tem uma grande conotação sexual … o encaixe do pé é altamente revelador! A moda passa, não só pela simples escolha do modelo, textura, designer ou preço, mas também pela antropologia, história, psicologia e principalmente sedução.


E, pasme-se… até os sindicatos ingleses estão de acordo!!! Recentemente declararam guerra aberta ao sapato de salto alto, votando contra o uso deste acessório no local de trabalho, alegando que é um tipo de calçado “sexista” e favorece uma imagem estereotipada da mulher como objecto sexual.

Cá para mim, estes sindicalistas são uns “frustrados” e encaram este problema como concorrência desleal.

É por estas e por outras que eu não sou sindicalizada!