quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Modo Imperativo


O teu corpo é um parêntesis recto
erecto
que pontuo ao sabor da minha
boca
Brinco com o lume que separo por
vírgulas
e percorro cada esquina sem
reticências ...
É o nosso acordo ortografado
onde as consoantes são
mudas
e as vogais se precipitam
em ditongos de
prazer
Não há lugar para interrogações
apenas preâmbulos e
imperativos

11 comentários:

São Rosas disse...

Não preciso de nenhum "cof" seguido de um ponto de exclamação

Kikas disse...

Sãozinha ... sabes que não sou pretensiosa mas ADORO este poema e não resisto aos teus "cof"!

São Rosas disse...

Eu ADORO tudo o que escreves, nos vários estilos.
Sabes que tens o meu cof vitalício.

Carlos Carvalho disse...

As consoantes são mudas...de roupa? Já sei, já sei. É consoante...

São Rosas disse...

E se for uma vogal que não esteja em voga, continua a ser vogal?!

Kikas disse...

As mudas de roupa são o pretexto, poupa-se nas consoantes mas nos ditongos não há crise ... ai,ou,uiii!
Pergunta à Fifi que ela explica melhor que eu, ehehehe

Kikas disse...

Obrigada, São ...

Kikas disse...

Vocês já repararam que todo o sentido do poema ficaria adulterado se eu escrevesse "recto", conforme o novo acordo ortográfico?
Odeio este acordo ... não é nada erótico!

São Rosas disse...

Pois... cu reto.

Paula Raposo disse...

Nem mais!! Assim é que é!

Nilredloh disse...

cof! cof! cofyrite!